sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Vê é uma Caixa

Aproveitando a Semana de Maratona de Histórias, os alunos do 4º ano das professoras Roberta Carolina(1401), Dayana (1402) e Andreia (1403) trabalharam o livro “Vê é uma caixa” de Valéria Belém.

O livro, que aborda questionamentos acerca de sentimentos e emoções que são trancadas no coração, propiciou aos alunos a oportunidade compartilhar bons sentimentos com outras pessoas da escola, ligando-se assim ao projeto Gentileza gera Gentileza que vem sendo desenvolvido.

As professoras começaram contando a história para seus alunos. No livro, Vê, que por ser muito fechada é comparada por seus colegas a uma caixa, assume “seu jeitinho caixa de ser” e começa a presentear a todos com caixas contendo surpresas. Suas caixas, repletas de afetividade, foram conquistando a todos e assim Vê descobriu que elas eram mágicas. Ao final do livro, Vê abre um curso de “Caixas das Emoções”, para que as pessoas pudessem dividir seus sentimentos com outras pessoas.

Sendo assim, a primeira proposta de trabalho foi o questionamento sobre sentimentos e emoções que podemos dividir com os colegas. Os alunos participaram reconhecendo os sentimentos que ficam guardados no coração e que podemos compartilhar com o outro.


Em seguida, assim como no livro, em que os alunos do curso aprendiam que o principal não era meramente cortar e colar as partes das caixinhas, mas colocar nelas um pouco de seus sentimentos, os alunos fizeram a dobradura de uma caixa, e no interior delas escreveram uma mensagem afetiva. As caixinhas foram distribuídas para as pessoas da escola.







Visita do Autor de UBUNTU, Pedro Sarmento

Este ano, o projeto da Sala de Leitura foi “Olimpismo – eu sou porque nós somos”. Além dos valores relacionados à filosofia do olimpismo, que são amizade, respeito, excelência, determinação, coragem, igualdade e inspiração, a Sala de Leitura também utlizou o livro “Ubuntu, eu Sou Porque nós Somos”, de Pedro Sarmento.

A obra explica a filosofia ubuntu, que é uma antiga palavra africana que tem origem na língua Zulu (pertencente ao grupo linguístico bantu) e significa que "uma pessoa é uma pessoa através (por meio) de outras pessoas". No livro, Sarmento cerca-se de alegorias, enigmas e figuras misteriosas com a finalidade de se compreender o outro como uma continuação de si mesmo e de resgatar o espírito comunitário, pois pensando no bem de todos é que se pensa no próprio bem.

De tal forma, a Sala de Leitura da E.M. Azerbaijão fez a convergência entre a filosofia do olimpismo e a filosofia africana ubuntu, em uma busca constante pelo resgate de valores individuais que desenvolvam o respeito, a parceria, a generosidade e a solidariedade entre os educandos em consonância com o espírito temático do projeto principal da escola que foi o “Gentileza gera Gentileza”.

E foi no dia 17 de outubro, como atividade da Maratona de Histórias, que tivemos a alegria de receber a visita do autor do livro “Ubuntu, eu sou porque nós somos”, Pedro Sarmento. Ele ficou encantado com as crianças e com os trabalhos desenvolvidos por elas no decorrer do ano letivo e à receptividade de todos. Ao serem desafiados a completar a frase “Eu sou porque nós...” os alunos respondiam a um uníssono “SOMOS”.

O autor veio acompanhado pela madrinha de nossa Sala de Leitura, a professora e escritora Regina Gonçalves, que também é responsável pela Viajante do Tempo, editora de Ubuntu e de outros títulos do autor.

O encontro com os alunos aconteceu no auditório, onde os alunos fizeram várias perguntas, desde como Sarmento resolveu se tornar escritor até como se faz para eles mesmos se tornarem também escritores.

O aluno Helias Queiroz Oliveira França da turma 1502, que em uma produção textual em sala de aula inspirou-se da história do livro para uma composição, ficou encantado ao conhecer de perto o autor e foi com muito orgulho que fez a leitura de seu texto para Pedro Sarmento e todos os seus colegas.

Pedro Sarmento presenteou a Sala de Leitura com outras obras de sua autoria “Mar das Deslembranças”, “Mandioca”, “Pai, o que é Índio?”, “Irupé, a lenda da Vitória-régia”, “As três vezes que Teotônio Rufino Escapou do Diabo” e um exemplar autografado de “Ubuntu”, mas também recebeu presentes: a turma 1402 elaborou um cartaz e a turma 1401 fez uma releitura da obra Ubuntu.






quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Leitura, um Ato de Gentileza

As turmas do 3º ano tiveram hoje uma manhã diferente e animada. Elas participaram de oficinas, orientadas pelas professores regentes das turmas.

As oficinas foram assim organizadas: dobraduras, miçangas, fantoche com recorte e colagem e desenho livre com pintura.

As atividades desenvolvidas foram pensadas de acordo com o projeto do bimestre: "Leitura, um ato de Gentileza", onde os personagens dos contos de fadas serviram de inspiração para a execução dos trabalhos.


Professora Michele e sua turma

Mãos à obra




Ser Criança é Assim...

"Ser criança é assim... Correr até acabar o fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, falar o que vier à cabeça e fazer de qualquer coisa uma brincadeira.

Na Semana da Criança, os alunos do 3º ano tiveram "O Dia da Beleza". Os meninos criaram seus penteados e as meninas cuidaram de suas unhas e cabelos. Depois tudo terminou - é claro - em uma grande brincadeira.


Os meninos brincaram de se pentear e escolheram moicanos; as meninas esmaltaram as unhas.


E tudo acabou em uma grande brincadeira!!!



A Árvore dos Sonhos

Os alunos da EM Azerbaijão foram convidados a sonhar. Tudo começou com a leitura do livro "Todos os meus Sonhos" de Ivan Zigg.

O livro trabalha com diversos tipos de sonhos, desde os sonhos noturnos, os quais não podemos planejar, até os sonhos que ensejam expectativas de futuro próximo e distante.

Assim como uma árvore precisa ser regada, sonhos também precisam ser alimentados dia a dia para que cresçam e que venham a se tornar realidade. 

Por isso, surgiu a ideia de elaboração de uma Árvore de Sonhos. Cada aluno então descreveu o seu maior sonho através de um desenho em uma folha de cartolina verde em formato de folha. Em seguida, colaram seus sonhos na árvore.

Embalados por outras leituras, como "A Primavera da Lagarta" de Ruth Rocha e o poema "As Borboletas" de Vinicius de Moraes, as dobraduras de borboletas e as flores enriqueceram o trabalho final. 

Pra culminar, as turmas fizeram a leitura do livro "A Árvore Generosa" e o tema generosidade, que faz parte do projeto Gentileza gera Gentileza, foi bastante explorado, bem como todas as outras palavras que têm sido utilizadas no cotidiano escolar.


Alunos da turma 1502 lendo "TODOS OS MEUS SONHOS" para os colegas.
O começo da árvore


Quase...

Pronta!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Visita de Atletas Paralímpicos do Azerbaijão

No dia 12 de setembro, nossa escola teve a honra de receber a visita de três atletas paralímpicos do Azerbaijão.

Acompanhados por Aydin Mammadov, oficial do Ministério do Esporte e Juventude e pelo treinador da equipe paralímpica de judôIbrahim Ibrahimov, os atletas deficientes visuais do judô. Ramil Gasimov, Mustafayev e
Ilham Zakiyev foram apresentados aos alunos que ensaiaram um caloroso "SALAM", cumprimentando-os em azerbaijanês. Os atletas, que também demonstraram ter ensaiado algumas palavras em português como "obrigado" e "perfeito", responderam às perguntas dos alunos e exibiram as medalhas conquistadas nesta edição dos jogos no Rio. Gasimov conquistou medalha de ouro e Mustafayev, de prata. Zakiyev foi medalhista de ouro em Atenas, em Pequim e em Londres e foi porta-bandeira da seleção paralímpica do Azerbaijão este ano. 

O embaixador do Azerbaijão, Elnur Sultanev, começou o encontro parabenizando nossa cidade pelos jogos olímpicos e paralímpicos. 

Em resposta às perguntas feitas pelos nossos alunos, Gasimov destacou que não se torna campeão do dia para a noite. Enfatizou que as crianças que sonham em se tornar atletas precisam se preparar desde cedo, cuidando também da saúde. 

A escolha do judô, no caso deles, foi inspirada em dois lutadores brasileiros de jiu jitsu, os irmãos Gracie. Para eles, as lutas são sinônimo da força que toda criança desde cedo quer ter. Por isso, o governo do Azerbaijão apoia outros tipos de lutas que nem mesmo estão nas olimpíadas como o karatê e a capoeira.

Os atletas, que treinam de 4 a 6 horas por dia em épocas de competição, falaram do grande desafio que é conquistar uma medalha de ouro, mas disseram que têm outros desafios ainda a superar na vida. "A gente pode conquistar o que a gente quer com treino" - destacou Gasimov.

Ilham Zakiyev contou ainda que não nasceu deficiente visual. Perdeu a visão com 18 anos na guerra contra a Armênia. O governo do Azerbaijão investiu nele, que conquistou o apoio do comitê paralímpico. De tal forma, ele, que já era atleta antes da guerra, não precisou parar de competir. Depois de dois anos, tornou-se campeão paralímpico na Grécia e depois na China e em Londres. Confessou que apesar de não se deixar abalar pelas emoções quando compete, momento em que tenta ser o mais profissional possível com meta de vencer, quando sobe ao pódio e vê a bandeira do Azerbaijão sendo erguida, não consegue conter sua emoção.

Nossos alunos puderam ainda fotografar ao lado dos atletas, tocaram nas suas medalhas, sentiram o peso delas e ainda ouviram o barulhinho característico da medalha paralímpica*. Tão vibrante quanto ficam os atletas que a conquistam! Com certeza, será um momento inesquecível para todos!

Comitiva sendo recepcionada pelo diretor Fabio Milioni, a adjunta Carla Ventura, a coordenadora pedagógica, Sarah da Cunha e pela assessora adjunta da 7ª CRE, Mariana Grolla.

Da esquerda pra direita: no alto, alunos curiosos reunidos, os atletas, a assessora adjunta da 7ª CRE, Mariana Grolla, e o diretor da UE, Fabio Milioni.
Embaixo, a comitiva paralímpica, o embaixador do Azerbaijão, o diretor da escola e, ao lado, a homenagem dos alunos da 1401.


Assista ao vídeo e veja mais fotos da visita:



*Nesta edição dos jogos, pela primeira vez, a medalha paralímpica possui pequenos guizos e faz barulho ao ser sacudida. Essa inovação é para propiciar aos deficientes visuais a sensação auditiva da medalha.






segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Semana de Alfabetização - a palavra é GENTILEZA


Entre os dias 5 e 9 de setembro aconteceu a IV Semana de Alfabetização da SME. 
A Escola Municipal Azerbaijão, além de destacar a importância da alfabetização e do letramento, aproveitou o momento para promover um mergulho no projeto GENTILEZA GERA GENTILEZA
Todas as atividades envolveram muita reflexão sobre o tema do projeto e sobre os valores a ele agregados. 


(TURMA 1101)



A turma 1201 desenvolveu atividades lúdicas baseadas no livro "A Corrida dos Caracóis" de Lúcia Hiratsuka e no poema "Leilão de Jardim" de Cecília Meireles. Os alunos brincaram de quebra-cabeça, fizeram dobraduras e criaram um texto coletivo. 

 (TURMA 1201)

(TURMA 1203)

 (TURMA 1203)

Nas turmas  de 3º ano as palavras diretamente ligadas ao projeto GENTILEZA serviram de base para todas as atividades.
Com elas, a 
turma 1301 jogou um bingo de letras. A turma 1302 buscou os significados de cada uma das palavras no dicionário. A turma foi dividida em grupos e cada um desses grupos deveria separar um número de quadradinhos referente a cada palavra que deveria formar. Os alunos fizeram um glossário relativo ao que eles entenderam sobre o significado de cada palavra e depois montaram uma cruzadinha. 
A turma 1303 montou um ALFABETÁRIO com as palavras e a turma 1304 brincou de caça palavras. 

(TURMA 1301)


(TURMA 1302)

(TURMA 1303)
(TURMA 1304)

Na Sala de Leitura, o livro escolhido foi "O Menino que Aprendeu a Ver" - de Ruth Rocha. Os alunos foram envolvidos no mundo de descobertas que a alfabetização e a leitura podem proporcionar. Os alunos de 1º ano se expressaram desenhando e escrevendo o nome do que eles já haviam aprendido a "ver".



(CLASSE ESPECIAL)

Todos os trabalhos ficaram expostos nas salas de aula e no pátio, para a visitação dos pais que ocorreu no horário da saída dos alunos.










quarta-feira, 27 de julho de 2016

Dia I - Dia de Conscientização da Inclusão


A ESCOLA INTEGRADA

       A EM Azerbaijão atende ao primeiro segmento do Ensino Fundamental, contemplando em 2016 a uma clientela do 1º ao 5º ano e uma turma do Ensino Especial, de alunos com Deficiência Intelectual.
       Em diversas classes regulares, o trabalho de inclusão já vem sendo realizado desde março, quando a escola foi inaugurada, à medida em que há alunos com necessidades especiais integrados, criando assim uma vivência constante e um aprendizado mútuo contínuo e favorecendo as relações interpessoais e sociais que contribuem para o processo ensino-aprendizagem.
      Podemos notar que, durante todo período letivo, toda a escola se manteve unida em um mesmo propósito, visando alcançar êxito no trabalho de inclusão, fomentando o respeito às diferenças individuais.
    É visível o comprometimento docente em realizar um trabalho eficiente, adaptando atividades, trazendo novidades e compartilhando metas, bem como trocas de experiências que sirvam de suporte à conscientização inclusiva.
      Não só há a integração de alunos de salas regulares. Os alunos da Classe Especial de nossa escola também estão inseridos no contexto escolar. Eles participam das aulas de Educação Física junto com outras turmas, favorecendo sua integração e aceitação. Esse convívio beneficia a todos e traz alegria e satisfação.
   Na sala de leitura, ambiente cujo projeto “OLIMPISMO” enfoca valores olímpicos e paralímpicos para a escola, os alunos da Classe Especial ouvem histórias e trocam experiências e são desafiados a participarem de tudo que lhes é proposto.
      Por ser uma escola nova para todos, o espaço é de conhecimento e de reconhecimento e já começamos a perceber grandes avanços na perspectiva de inclusão, porém ainda há obstáculos e barreiras que ainda temos que superar. Mas como a equipe mostra-se unida, trabalhando com determinação e respeito ao próximo, favorecendo as relações da amizade, acreditamos que não faltará inspiração e coragem para seguir em frente e alcançar a excelência que é o objetivo de todos.


A SEMANA DE INCLUSÃO

    Em nossa semana de inclusão, lemos na Sala de Leitura do livro “O meu amigo Paulinho”, de José Carlos Serrano Freire. A história traz à tona a ideia de diversidade e de amizade vista pelos olhos do amigo do “Paulinho”, que é um cadeirante. Com esse tema, as crianças foram instigadas a refletir e debater sobre as diferenças individuais que nos tornam iguais e a respeitá-las.
     O filme PARATODOS, que já havia sido exibido para os alunos do 5º ano no mês de junho, voltou à tela da Sala de Leitura com o episódio do Atletismo e mais uma vez foram evocados os valores paralímpicos: determinação, coragem, igualdade e inspiração.
    Refletiram sobre a frase citada no documentário pelo diretor do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons: “Se você olhar a pessoa e ver o potencial que ela tem ao invés do que ela não consegue fazer, você perde a visão do coitadinho”.
     Nas salas de aula, a proposta foi de que os alunos desenhassem em corações a si próprios e um amigo especial.
     Foram confeccionados murais olímpicos, trabalhando os valores paralímpicos e um mural com recortes pintados do contorno das mãos de todos os alunos da escola, convergindo a ação que já fora desenvolvida no projeto da Sala de Leitura com o Dia I.



  

O DIA I

          Todos os corações desenhados nas salas de aula foram unidos na montagem de um lindo mural com a frase: “SOMOS TODOS IGUAIS NAS DIFERENÇAS”.
          Todos os alunos foram reunidos no pátio da escola, onde recebemos a visita do ex-aluno da rede, Rogério Gomes, com síndrome de down, formado no Ensino Médio e que trabalha em uma rede de restaurantes muito conhecida na área próxima à escola. Por isso, muitos alunos já o conheciam. Rogério participou de um debate em que pôde contar muito sobre suas experiências e ainda respondeu a curiosidades das crianças.
          Recebemos ainda a visita de pais de alunos da Classe Especial para assistir a este momento, que terminou de forma muito alegre. Todos queriam fotografar com o Rogério, reproduzindo, em libras, o I de Inclusão.
       Acreditamos que o dia tenha sido proveitoso para todos os envolvidos e que, na verdade, tenha sido uma culminância de tudo que já foi trabalhado no contexto de Educação Inclusiva, durante o primeiro semestre, nesta Unidade Escolar.

        
            

(adaptação do texto da professora Lilian Fortunato)

sábado, 23 de julho de 2016

Foto Maluca

Sim, teve foto maluca no nosso "arraiá". E os alunos se divertiram muito com a brincadeira!!!